Pública - Boas músicas e letras inspiradas

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Meu primeiro contato com a Pública foi através de uma pequena obra-prima chamada "Rua Sem Cor", que fazia parte de um single da banda. Fiquei curioso pelos seus próximos passos e intrigado com as imensas possibilidades conceituais e sonoras que eles sugeriam. Quando veio o disco Polaris (apontado por boa parte da imprensa do centro do país como um dos discos do ano de 2006) fiquei surpreso com a “cara” do som e feliz ao ver que a Pública apontou um caminho bem próprio.

Com o lançamento de Como Num Filme Sem um Fim, a Pública se firma como uma das mais importantes bandas do novo rock brasileiro. Pode parecer exagero, mas bandas com metade da qualidade de arranjos, originalidade, densidade e inspiração da Pública têm recebido este selo. Canções do novo disco têm um irresistível apelo pop – um chiclete! – com uma sonoridade que não encontra paralelo em nenhuma outra banda brasileira.

Parece que o som da banda molda-se apenas na vontade dos caras de fazer o que fazem. Sem interferências mercadológicas, imposições das gravadoras e seus gurus “geniais”. Apenas boas músicas, letras inspiradas, carregadas de emoção e boas referências. Apenas? Mas o que mais se pode querer de uma banda? Como Num Filme Sem um Fim, para mim, desde já é um dos discos do ano de 2009.

Thedy Correa
Zero Hora 28/01/09


 
RamonR